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9º ano Biografia de contistas brasileiros
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Dalton Trevisan (1925) é um escritor brasileiro. Recebeu o Prêmio Camões de 2012, pelo conjunto da obra. É considerado o maior contista brasileiro contemporâneo. A publicação do seu livro "O Vampiro de Curitiba" (1965) lhe valeu o apelido, por causa de seu temperamento recluso. Dalton Jérson Trevisan nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 14 de junho de 1925. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná. Exerceu a advocacia durante sete anos, mas abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmicas da família. Estreou na literatura com a novela “Sonata ao Luar” (1945). Em 1946, liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista literária “Joaquim”, tornando-se porta voz de vários escritores. Publicou na revista seu segundo livro "Sete Anos de Pastor" (1946).
Biografia de Cora Coralina
Cora Coralina (1889-1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Publicou seu primeiro livro quando tinha 75 anos e tornou-se uma das vozes femininas mais relevantes da literatura nacional. Ana Lins dos Guimarães Peixoto conhecida como Cora Coralina, nasceu na cidade de Goiás, no Estado de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador, nomeado por Dom Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão. Cursou apenas até a terceira série do curso primário. Primeiro Livro Em 1965, com 75 anos, Cora Coralina conseguiu realizar o seu sonho de publicar o primeiro livro "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1970, toma posse da cadeira nº. 5 da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás. Em 1976, lança seu segundo livro "Meu Livro de Cordel". O interesse do grande público só foi despertado graças aos elogios do poeta Carlos Drummond de Andrade, em 1980.
João Guimarães Rosa
Terceiro ocupante da Cadeira 2, eleito em 8 de agosto de 1963, na sucessão de João Neves da Fontoura e recebido pelo Acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco em 16 de novembro de 1967.
Guimarães Rosa (João G. R.), contista, novelista, romancista e diplomata, nasceu em Cordisburgo, MG, em 27 de junho de 1908, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19 de novembro de 1967.
Foram seus pais Florduardo Pinto Rosa e Francisca Guimarães Rosa. Aos 10 anos passou a residir e estudar em Belo Horizonte Em 1930, formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais. Tornou-se capitão médico, por concurso, da Força Pública do Estado de Minas Gerais. Sua estreia literária deu-se, em 1929, com a publicação, na revista O Cruzeiro, do conto "O mistério de Highmore Hall", que não faz parte de nenhum de seus livros. Em 36, a coletânea de versos Magma, obra inédita, recebe o Prêmio Academia Brasileira de Letras, com elogios do poeta Guilherme de Almeida. Diplomata por concurso que realizara em 1934, foi cônsul em Hamburgo (1938-42); secretário de embaixada em Bogotá (1942-44); chefe de gabinete do ministro João Neves da Fontoura (1946); primeiro-secretário e conselheiro de embaixada em Paris (1948-51); secretário da Delegação do Brasil à Conferência da Paz, em Paris (1948); representante do Brasil na Sessão Extraordinária da Conferência da UNESCO, em Paris (1948); delegado do Brasil à IV Sessão da Conferência Geral da UNESCO, em Paris (1949). Em 1951, voltou ao Brasil, sendo nomeado novamente chefe de gabinete do ministro João Neves da Fontoura; depois chefe da Divisão de Orçamento (1953) e promovido a ministro de primeira classe. Em 1962, assumiu a chefia do Serviço de Demarcação de Fronteiras.
Clarice Lispector nasceu em Tchetchelnik, Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Chegou ao Brasil em março de 1922, passou a infância na cidade do Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em Direito. Clarice Lispector estreou na literatura ainda muito jovem com o romance "Perto do Coração Selvagem" (1943), que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha.
Em 1944, recém-casada com um diplomata, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante os últimos meses da Segunda Guerra. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, voltou a morar no Rio de Janeiro. Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete. A autora foi cronista do Jornal do Brasil. Produzidos entre 1967 e 1973, esses textos estão reunidos no volume "A Descoberta do Mundo". Entre suas obras mais importantes estão a reunião de contos em "A Legião Estrangeira" (1964), "Laços de Família" (1972), os romances "A Paixão Segundo G.H." (1964) e "A Hora da Estrela" (1977). Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de dezembro de 1977.
CURIOSIDADE: O último livro de Clarice foi A Hora da Estrela, ela estreou no ano em que faleceu.
BIOGRAFIA DE CLARICE LISPECTOR: Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, na aldeia Tchetchenilk, no ano de 1920. Os Lispector emigraram da Rússia para o Brasil no ano seguinte, e Clarice nunca mais voltou á pequena aldeia. Fixaram-se em Recife, onde a escritora passou a infância. Clarice tinha 12 anos e já era órfã de mãe quando a família mudou-se para o Rio de Janeiro. Entre muitas leituras, ingressou no curso de Direito, formou-se e começou a colaborar em jornais cariocas.O objetivo de Clarice, em suas obras, é o de atingir as regiões mais profundas da mente das personagens para aí sondar complexos mecanismos psicológicos. É essa procura que determina as características especificas de seu estilo.
Clarice Lispector Nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, Chaya Pinkhasovna Lispector é reconhecida como uma das mais importantes escritoras do século XX. Escreveu romances, contos e ensaios e também atuou como jornalista. Clarice Lispector nasceu em 10 de dezembro de 1920 em Chechelnyk, na Ucrânia. Sua família tinha origem judaica e emigraram para o Brasil em março de 1922, fixando-se na cidade de Maceió, Alagoas. Por iniciativa de seu pai, todos da família mudam de nome e Chaya então passou a se chamar Clarice. Em 1925, a família muda-se para a cidade do Recife. Com nove anos ficou órfã de mãe e em 1931 ingressou no Ginásio Pernambucano, considerado na época o melhor colégio público da cidade. Em 1943, formou-se em Direito e casou-se com o amigo de turma Maury Gurgel Valente. No mesmo ano, estreia na carreira literária com o romance "Perto do Coração Selvagem". A obra agradou a crítica e conquistou o Prêmio Graça Aranha. Começou a trabalhar no Jornal “Correio da Manhã”, escrevendo a coluna Correio Feminino. Em 1960 trabalhou no Diário da Noite, sendo responsável pela coluna Só Para Mulheres e também lançou "Laços de Família", um livro de contos que recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Em 1966, a autora dormiu com um cigarro aceso e sofreu várias queimaduras no corpo. Depois de várias cirurgias, opta pelo isolamento e dedica sua vida a escrever. Em 1977 lançou "A Hora da Estrela", o seu último romance publicado em vida. A obra ganhou adaptação audiovisual e foi premiada no festival de cinema de Brasília em 1985. No ano seguinte, conquistou o Urso de Prata em Berlim. Clarice Lispector morreu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977. Seu sepultamento foi realizado no cemitério Israelita do Caju, zona norte da cidade. Aluna:Ludmilla Ranna
Dalton Trevisan (1925) é um escritor brasileiro. Recebeu o Prêmio Camões de 2012, pelo conjunto da obra. É considerado o maior contista brasileiro contemporâneo. A publicação do seu livro "O Vampiro de Curitiba" (1965) lhe valeu o apelido, por causa de seu temperamento recluso. Dalton Jérson Trevisan nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 14 de junho de 1925. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná. Exerceu a advocacia durante sete anos, mas abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmicas da família. Estreou na literatura com a novela “Sonata ao Luar” (1945). Em 1946, liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista literária “Joaquim”, tornando-se porta voz de vários escritores. Publicou na revista seu segundo livro "Sete Anos de Pastor" (1946).
Dalton Trevisan (1925) é um escritor brasileiro. Recebeu o Prêmio Camões de 2012, pelo conjunto da obra. É considerado o maior contista brasileiro contemporâneo. A publicação do seu livro "O Vampiro de Curitiba" (1965) lhe valeu o apelido, por causa de seu temperamento recluso.Exerceu a advocacia durante sete anos, mas abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmicas da família.Estreou na literatura com a novela “Sonata ao Luar” (1945). Em 1946, liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista literária “Joaquim”, tornando-se porta voz de vários escritores. A partir de 1954, publicava seus contos em forma de folhetos, à moda da literatura de cordel, onde registrava o cotidiano notadamente situado na metrópole curitibana. Dalton Trevisan ganhou repercussão nacional a partir de 1959, com a publicação de "Novelas Nada Exemplares", que reunia quase duas décadas de produção literária. Nesse mesmo ano recebeu mais uma vez o Prêmio Jabuti, no I Concurso Nacional de Contos, promovido pelo Estado do Paraná. Em 2003 dividiu com Bernardo de Carvalho o I Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com o livro "Pico na Veia".Dalton Trevisan foi o vencedor da 24.ª edição do Prêmio Camões de 2012. Foi eleito por unanimidade pelo júri, pelo conjunto da obra. Publicou também A Guerra Conjugal (1970), Crimes da Paixão (1978), Ah, É (1994), O Maníaco do Olho Verde (2008), Violetas e Pavões (2009), Desgracida (2010), O Anão e a Nifesta (2011) entre outras.
Murilo Eugênio Rubião nasceu no ano de 1916, em Silvestre Ferraz, atual Carmo de Minas, em Minas Gerais. Nascido numa família de escritores, chegou aos sete anos em Belo Horizonte, onde passou grande parte de sua vida.
Formou-se em Direito, foi professor, jornalista, diretor de jornal da estação de rádio “Rádio Inconfidência”, organizando, em 1966, o Suplemento Literário do Diário de Minas Gerais.
Murilo afirmou algumas vezes que sua obra não foi devidamente compreendida pela crítica literária, visto que o tipo de escrita que produzia abordava temáticas que faziam parte do universo literário, de modo geral. Acreditou, inclusive, que para realizar a leitura adequada de seus contos era necessário mais do que ler, demandando disposição de aceitação, e não somente uma compreensão objetiva.
Aceitou com tranquilidade a denominação de “realismo fantástico ou mágico” para a sua literatura. Acreditava que a aceitação maior de suas obras tenha sido devida à leitura do realismo fantástico dos escritores hispano-americanos.
Enquanto jornalista, foi responsável por todas as notícias que ocorriam após as 22 horas. Ficava de plantão no período da guerra, mesmo que nada ocorresse.
Murilo enxergava suas personagens como escravas da sociedade, pois apesar de fazer denúncias sobre ela, jamais conseguiam libertar-se. Em seus contos não havia possibilidade de futuro, não havendo tempo diferente do presente, e nenhum espaço para mudanças.
Compartilhava, em sua própria vida, do sentimento de falta de esperança de suas personagens. Constatou que a busca pela felicidade e a serenidade eram, por essa razão, infrutíferas.
Rubião contraiu câncer, e lutou por quase dois anos contra a doença. fez radioterapia, apresentou melhora, e depois de uma cirurgia voltou a piorar. Sofreu muito até melhorar novamente. A doença trouxe algumas mudanças na vida do escritor, como o estilo de vestir-se, e a própria busca pela vida. Acreditava, ainda assim, que as mudanças na vida eram mais externas, permanecendo intocada a essência.
Considerava inútil uma obra muito extensa, e, por esse motivo, aproveitava pouco do muito que escrevia. Dedicou-se exclusivamente aos contos, que reescrevia com o passar dos anos.
Murilo Rubião faleceu no ano de 1991, em Belo Horizonte.
Principais obras:
O ex-mágico A Estrela Vermelha O Convidado Os Dragões e Outros Contos.
Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis) é um dos maiores escritores da língua portuguesa de todos os tempos. Considerado o pai do realismo brasileiro, cujo marco inicial é seu romance Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), o autor tem importância fundamental na constituição da literatura brasileira.
Biografia Nasceu em 21 de junho de 1839, no Morro do Livramento, região marginalizada do Rio de Janeiro. Pobre, descendente de escravos, gago e epilético, saiu de casa aos 16 anos, quando começou a trabalhar em jornais na capital carioca como aprendiz de tipógrafo.
No emprego, conheceu Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um Sargento de Milícias. Essa parceria profissional foi de grande influência para Machado que, desde então, continuou trabalhando para jornais de diversas formas, onde teve a oportunidade de escrever crônicas, que se iniciaram em forma de resenhas sobre os debates do Senado e, posteriormente, a respeito dos costumes da época, o que gerou, ao longo de uma carreira de 40 anos, mais de 600 textos sobre a sociedade carioca do século XIX.
Em 1897, Machado fundou a Academia Brasileira de Letras, onde ocupou o posto de presidente por 10 anos. Para além da carreira letrada, Machado de Assis também ocupou diversos cargos públicos, tornando-se uma proeminente figura de sua época.
Carolina, o grande amor
Carolina Augusta Xavier de Novais, esposa de Machado de Assis.
Em 1866, chegou ao Rio de Janeiro Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta português Faustino Xavier de Novais, grande amigo de Machado. Os dois conheceram-se e passaram a se aproximar até que, três anos depois, em 12 de novembro de 1869, casaram-se. O casal permaneceu apaixonado – como apontam as correspondências do casal – e unido por 35 anos até que, em 1904, Carolina faleceu. Machado, na ocasião, entrou em profunda depressão. O autor, saudoso de sua esposa, escreveu um dos seus mais famosos poemas:
A Carolina
Querida! Ao pé do leito derradeiro, em que descansas desta longa vida, aqui venho e virei, pobre querida, trazer-te o coração de companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro que, a despeito de toda a humana lida, fez a nossa existência apetecida e num recanto pôs um mundo inteiro...
Trago-te flores - restos arrancados da terra que nos viu passar unidos e ora mortos nos deixa e separados;
que eu, se tenho, nos olhos mal feridos, pensamentos de vida formulados, são pensamentos idos e vividos.
Morte Já idoso e tomado pela depressão, Machado de Assis falece no dia 29 de setembro de 1908, aos 69 anos de idade. Sua morte foi amplamente lamentada por diversos artistas e intelectuais brasileiros, dentre os quais o jurista Rui Barbosa, que discursou no velório do autor, representando a Academia Brasileira de Letras.
Obras Brás Cubas, um dos principais personagens de Machado de Assis, afirmou, no final de suas Memórias Póstumas:
“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.”
Da mesma forma, o autor também não teve filhos. Entretanto, Machado deixou, como legado, uma obra de valor incalculável. Algumas de suas principais publicações foram: Ressurreição (1872) Histórias da meia-noite (1873) A Mão e a Luva (1874) Iaiá Garcia (1878) Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) Papéis Avulsos (1882) O Alienista (1882) Quincas Borba (1891) Dom Casmurro (1899) Esaú e Jacó (1904); Memorial de Aires (1908)
Rubem Fonseca (1925-2020) foi um escritor brasileiro, considerado um dos maiores ficcionistas em atividade no Brasil. Ganhou vários prêmios, entre eles a Coruja de Ouro, o Kikito do Festival de Gramado, o Prêmio Jabuti e o Prêmio Camões.
Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, no dia 11 de maio de 1925. Estudou Direito na Universidade do Brasil, hoje Universidade do Rio de Janeiro. Entrou para a polícia como comissário do Distrito Policial de São Cristóvão. Trabalhou pouco tempo nas ruas. Era um policial de gabinete, cuidava dos serviços de relações públicas da corporação. Em 1953, foi escolhido para se aperfeiçoar nos Estados Unidos. Durante esse período fez mestrado em Administração na New York University. Regressou ao Brasil em 1954. Argumentista e roteirista de filmes, exerceu essas atividades paralelamente ao trabalho na Light do Rio de Janeiro. Em 1958 foi exonerado da polícia e se dedicou integralmente à literatura.
Estreou na literatura com o livro de contos "Os Prisioneiros", em 1963. É considerado um dos maiores ficcionistas em atividades no Brasil. Retrata em seus livros o mundo violento das cidades. Seu livro de contos "Feliz Ano Novo", publicado em 1975, foi recolhido pela censura no ano seguinte. Só foi liberado em 1989, depois de longa batalha judicial.
Recebeu o prêmio Coruja de Ouro, pelo roteiro de "Relatório de um Homem Casado". Recebeu o prêmio Kikito, do festival de Gramado, pelo roteiro de "Stelinha". Recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo roteiro de "A Grande Arte". Recebeu o Prêmio Jabiti e o Prêmio Camões.
Obras de Rubem Fonseca Os Prisioneiros, contos, 1963 A Coleira do Cão, contos, 1965 Lúcia McCartner, contos, 1667 O Caso Morel, romance, 1973 O Homem de Fevereiro ou Março, antologia, 1973 Feliz Ano Novo, contos, 1975 A Grande Arte, romance, 1983 Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, romance, 1988 Agosto, romance, 1990 Romance Negro e Outras Histórias, contos, 1992 O Selvagem da Ópera, romance, 1994 O Buraco na Parede, contos, 1995 História de Amor, contos, 1997 A Confraria dos Espadas, contos, 1998 O Doente Moliére, romance, 2000 Pequenas Criaturas, contos, 2002 Ela e Outras Mulheres, contos, 2006 Axilas e Outras Histórias Indecorosas, contos, 2011 Morte O escritor Rubem Fonseca faleceu no Rio de Janeiro vítima de um infarto no dia 15 de abril de 2020.
Biografia de Dalton Trevisan
ResponderExcluirDalton Trevisan (1925) é um escritor brasileiro. Recebeu o Prêmio Camões de 2012, pelo conjunto da obra. É considerado o maior contista brasileiro contemporâneo. A publicação do seu livro "O Vampiro de Curitiba" (1965) lhe valeu o apelido, por causa de seu temperamento recluso.
Dalton Jérson Trevisan nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 14 de junho de 1925. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná. Exerceu a advocacia durante sete anos, mas abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmicas da família.
Estreou na literatura com a novela “Sonata ao Luar” (1945). Em 1946, liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista literária “Joaquim”, tornando-se porta voz de vários escritores. Publicou na revista seu segundo livro "Sete Anos de Pastor" (1946).
Biografia de Cora Coralina
Cora Coralina (1889-1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Publicou seu primeiro livro quando tinha 75 anos e tornou-se uma das vozes femininas mais relevantes da literatura nacional.
Ana Lins dos Guimarães Peixoto conhecida como Cora Coralina, nasceu na cidade de Goiás, no Estado de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador, nomeado por Dom Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão. Cursou apenas até a terceira série do curso primário.
Primeiro Livro
Em 1965, com 75 anos, Cora Coralina conseguiu realizar o seu sonho de publicar o primeiro livro "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1970, toma posse da cadeira nº. 5 da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás. Em 1976, lança seu segundo livro "Meu Livro de Cordel". O interesse do grande público só foi despertado graças aos elogios do poeta Carlos Drummond de Andrade, em 1980.
João Guimarães Rosa
Terceiro ocupante da Cadeira 2, eleito em 8 de agosto de 1963, na sucessão de João Neves da Fontoura e recebido pelo Acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco em 16 de novembro de 1967.
Guimarães Rosa (João G. R.), contista, novelista, romancista e diplomata, nasceu em Cordisburgo, MG, em 27 de junho de 1908, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19 de novembro de 1967.
Foram seus pais Florduardo Pinto Rosa e Francisca Guimarães Rosa. Aos 10 anos passou a residir e estudar em Belo Horizonte Em 1930, formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais. Tornou-se capitão médico, por concurso, da Força Pública do Estado de Minas Gerais. Sua estreia literária deu-se, em 1929, com a publicação, na revista O Cruzeiro, do conto "O mistério de Highmore Hall", que não faz parte de nenhum de seus livros. Em 36, a coletânea de versos Magma, obra inédita, recebe o Prêmio Academia Brasileira de Letras, com elogios do poeta Guilherme de Almeida.
Diplomata por concurso que realizara em 1934, foi cônsul em Hamburgo (1938-42); secretário de embaixada em Bogotá (1942-44); chefe de gabinete do ministro João Neves da Fontoura (1946); primeiro-secretário e conselheiro de embaixada em Paris (1948-51); secretário da Delegação do Brasil à Conferência da Paz, em Paris (1948); representante do Brasil na Sessão Extraordinária da Conferência da UNESCO, em Paris (1948); delegado do Brasil à IV Sessão da Conferência Geral da UNESCO, em Paris (1949). Em 1951, voltou ao Brasil, sendo nomeado novamente chefe de gabinete do ministro João Neves da Fontoura; depois chefe da Divisão de Orçamento (1953) e promovido a ministro de primeira classe. Em 1962, assumiu a chefia do Serviço de Demarcação de Fronteiras.
Aluna:Sara Matos Silva do Carmo.
Ok!
Excluir•Clarice Lispector:
ResponderExcluirClarice Lispector nasceu em Tchetchelnik, Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Chegou ao Brasil em março de 1922, passou a infância na cidade do Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em Direito.
Clarice Lispector estreou na literatura ainda muito jovem com o romance "Perto do Coração Selvagem" (1943), que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha.
Em 1944, recém-casada com um diplomata, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante os últimos meses da Segunda Guerra. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, voltou a morar no Rio de Janeiro.
Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete. A autora foi cronista do Jornal do Brasil. Produzidos entre 1967 e 1973, esses textos estão reunidos no volume "A Descoberta do Mundo".
Entre suas obras mais importantes estão a reunião de contos em "A Legião Estrangeira" (1964), "Laços de Família" (1972), os romances "A Paixão Segundo G.H." (1964) e "A Hora da Estrela" (1977).
Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de dezembro de 1977.
CURIOSIDADE: O último livro de Clarice foi A Hora da Estrela, ela estreou no ano em que faleceu.
Aluno(a): Adalva Raianny Grangeiro de Lacerda
BIOGRAFIA DE CLARICE LISPECTOR:
ResponderExcluirClarice Lispector nasceu na Ucrânia, na aldeia Tchetchenilk, no ano de 1920. Os Lispector emigraram da Rússia para o Brasil no ano seguinte, e Clarice nunca mais voltou á pequena aldeia. Fixaram-se em Recife, onde a escritora passou a infância. Clarice tinha 12 anos e já era órfã de mãe quando a família mudou-se para o Rio de Janeiro. Entre muitas leituras, ingressou no curso de Direito, formou-se e começou a colaborar em jornais cariocas.O objetivo de Clarice, em suas obras, é o de atingir as regiões mais profundas da mente das personagens para aí sondar complexos mecanismos psicológicos. É essa procura que determina as características especificas de seu estilo.
MARIA VICTÓRIA 9°ano❤
Clarice Lispector
ResponderExcluirNascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, Chaya Pinkhasovna Lispector é reconhecida como uma das mais importantes escritoras do século XX. Escreveu romances, contos e ensaios e também atuou como jornalista.
Clarice Lispector nasceu em 10 de dezembro de 1920 em Chechelnyk, na Ucrânia. Sua família tinha origem judaica e emigraram para o Brasil em março de 1922, fixando-se na cidade de Maceió, Alagoas. Por iniciativa de seu pai, todos da família mudam de nome e Chaya então passou a se chamar Clarice.
Em 1925, a família muda-se para a cidade do Recife.
Com nove anos ficou órfã de mãe e em 1931 ingressou no Ginásio Pernambucano, considerado na época o melhor colégio público da cidade.
Em 1943, formou-se em Direito e casou-se com o amigo de turma Maury Gurgel Valente. No mesmo ano, estreia na carreira literária com o romance "Perto do Coração Selvagem". A obra agradou a crítica e conquistou o Prêmio Graça Aranha.
Começou a trabalhar no Jornal “Correio da Manhã”, escrevendo a coluna Correio Feminino. Em 1960 trabalhou no Diário da Noite, sendo responsável pela coluna Só Para Mulheres e também lançou "Laços de Família", um livro de contos que recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro.
Em 1966, a autora dormiu com um cigarro aceso e sofreu várias queimaduras no corpo. Depois de várias cirurgias, opta pelo isolamento e dedica sua vida a escrever.
Em 1977 lançou "A Hora da Estrela", o seu último romance publicado em vida. A obra ganhou adaptação audiovisual e foi premiada no festival de cinema de Brasília em 1985. No ano seguinte, conquistou o Urso de Prata em Berlim.
Clarice Lispector morreu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977. Seu sepultamento foi realizado no cemitério Israelita do Caju, zona norte da cidade.
Aluna:Ludmilla Ranna
"Biografia de Dalton Trevisan"
ResponderExcluirDalton Trevisan (1925) é um escritor brasileiro. Recebeu o Prêmio Camões de 2012, pelo conjunto da obra. É considerado o maior contista brasileiro contemporâneo. A publicação do seu livro "O Vampiro de Curitiba" (1965) lhe valeu o apelido, por causa de seu temperamento recluso.
Dalton Jérson Trevisan nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 14 de junho de 1925. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná. Exerceu a advocacia durante sete anos, mas abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmicas da família.
Estreou na literatura com a novela “Sonata ao Luar” (1945). Em 1946, liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista literária “Joaquim”, tornando-se porta voz de vários escritores. Publicou na revista seu segundo livro "Sete Anos de Pastor" (1946).
GABRIEL GOVEIA DOS SANTOS
BIOGRAFIA DE DALTON TREVISAN:
ResponderExcluirDalton Trevisan (1925) é um escritor brasileiro. Recebeu o Prêmio Camões de 2012, pelo conjunto da obra. É considerado o maior contista brasileiro contemporâneo. A publicação do seu livro "O Vampiro de Curitiba" (1965) lhe valeu o apelido, por causa de seu temperamento recluso.Exerceu a advocacia durante sete anos, mas abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmicas da família.Estreou na literatura com a novela “Sonata ao Luar” (1945).
Em 1946, liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista literária “Joaquim”, tornando-se porta voz de vários escritores.
A partir de 1954, publicava seus contos em forma de folhetos, à moda da literatura de cordel, onde registrava o cotidiano notadamente situado na metrópole curitibana.
Dalton Trevisan ganhou repercussão nacional a partir de 1959, com a publicação de "Novelas Nada Exemplares", que reunia quase duas décadas de produção literária.
Nesse mesmo ano recebeu mais uma vez o Prêmio Jabuti, no I Concurso Nacional de Contos, promovido pelo Estado do Paraná.
Em 2003 dividiu com Bernardo de Carvalho o I Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com o livro "Pico na Veia".Dalton Trevisan foi o vencedor da 24.ª edição do Prêmio Camões de 2012.
Foi eleito por unanimidade pelo júri, pelo conjunto da obra.
Publicou também A Guerra Conjugal (1970), Crimes da Paixão (1978), Ah, É (1994), O Maníaco do Olho Verde (2008), Violetas e Pavões (2009), Desgracida (2010), O Anão e a Nifesta (2011) entre outras.
FRANCYNE SANTOS OLIVEIRA
Murilo Rubião:
ResponderExcluirMurilo Eugênio Rubião nasceu no ano de 1916, em Silvestre Ferraz, atual Carmo de Minas, em Minas Gerais. Nascido numa família de escritores, chegou aos sete anos em Belo Horizonte, onde passou grande parte de sua vida.
Formou-se em Direito, foi professor, jornalista, diretor de jornal da estação de rádio “Rádio Inconfidência”, organizando, em 1966, o Suplemento Literário do Diário de Minas Gerais.
Murilo afirmou algumas vezes que sua obra não foi devidamente compreendida pela crítica literária, visto que o tipo de escrita que produzia abordava temáticas que faziam parte do universo literário, de modo geral. Acreditou, inclusive, que para realizar a leitura adequada de seus contos era necessário mais do que ler, demandando disposição de aceitação, e não somente uma compreensão objetiva.
Aceitou com tranquilidade a denominação de “realismo fantástico ou mágico” para a sua literatura. Acreditava que a aceitação maior de suas obras tenha sido devida à leitura do realismo fantástico dos escritores hispano-americanos.
Enquanto jornalista, foi responsável por todas as notícias que ocorriam após as 22 horas. Ficava de plantão no período da guerra, mesmo que nada ocorresse.
Murilo enxergava suas personagens como escravas da sociedade, pois apesar de fazer denúncias sobre ela, jamais conseguiam libertar-se. Em seus contos não havia possibilidade de futuro, não havendo tempo diferente do presente, e nenhum espaço para mudanças.
Compartilhava, em sua própria vida, do sentimento de falta de esperança de suas personagens. Constatou que a busca pela felicidade e a serenidade eram, por essa razão, infrutíferas.
Rubião contraiu câncer, e lutou por quase dois anos contra a doença. fez radioterapia, apresentou melhora, e depois de uma cirurgia voltou a piorar. Sofreu muito até melhorar novamente. A doença trouxe algumas mudanças na vida do escritor, como o estilo de vestir-se, e a própria busca pela vida. Acreditava, ainda assim, que as mudanças na vida eram mais externas, permanecendo intocada a essência.
Considerava inútil uma obra muito extensa, e, por esse motivo, aproveitava pouco do muito que escrevia. Dedicou-se exclusivamente aos contos, que reescrevia com o passar dos anos.
Murilo Rubião faleceu no ano de 1991, em Belo Horizonte.
Principais obras:
O ex-mágico
A Estrela Vermelha
O Convidado
Os Dragões e Outros Contos.
Aluna: Tailane Freire dos Santos.
Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis) é um dos maiores escritores da língua portuguesa de todos os tempos. Considerado o pai do realismo brasileiro, cujo marco inicial é seu romance Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), o autor tem importância fundamental na constituição da literatura brasileira.
ResponderExcluirBiografia
Nasceu em 21 de junho de 1839, no Morro do Livramento, região marginalizada do Rio de Janeiro. Pobre, descendente de escravos, gago e epilético, saiu de casa aos 16 anos, quando começou a trabalhar em jornais na capital carioca como aprendiz de tipógrafo.
No emprego, conheceu Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um Sargento de Milícias. Essa parceria profissional foi de grande influência para Machado que, desde então, continuou trabalhando para jornais de diversas formas, onde teve a oportunidade de escrever crônicas, que se iniciaram em forma de resenhas sobre os debates do Senado e, posteriormente, a respeito dos costumes da época, o que gerou, ao longo de uma carreira de 40 anos, mais de 600 textos sobre a sociedade carioca do século XIX.
Em 1897, Machado fundou a Academia Brasileira de Letras, onde ocupou o posto de presidente por 10 anos. Para além da carreira letrada, Machado de Assis também ocupou diversos cargos públicos, tornando-se uma proeminente figura de sua época.
Carolina, o grande amor
Carolina Augusta Xavier de Novais, esposa de Machado de Assis.
Em 1866, chegou ao Rio de Janeiro Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta português Faustino Xavier de Novais, grande amigo de Machado. Os dois conheceram-se e passaram a se aproximar até que, três anos depois, em 12 de novembro de 1869, casaram-se. O casal permaneceu apaixonado – como apontam as correspondências do casal – e unido por 35 anos até que, em 1904, Carolina faleceu. Machado, na ocasião, entrou em profunda depressão. O autor, saudoso de sua esposa, escreveu um dos seus mais famosos poemas:
A Carolina
Querida! Ao pé do leito derradeiro,
em que descansas desta longa vida,
aqui venho e virei, pobre querida,
trazer-te o coração de companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
que, a despeito de toda a humana lida,
fez a nossa existência apetecida
e num recanto pôs um mundo inteiro...
Trago-te flores - restos arrancados
da terra que nos viu passar unidos
e ora mortos nos deixa e separados;
que eu, se tenho, nos olhos mal feridos,
pensamentos de vida formulados,
são pensamentos idos e vividos.
Morte
Já idoso e tomado pela depressão, Machado de Assis falece no dia 29 de setembro de 1908, aos 69 anos de idade. Sua morte foi amplamente lamentada por diversos artistas e intelectuais brasileiros, dentre os quais o jurista Rui Barbosa, que discursou no velório do autor, representando a Academia Brasileira de Letras.
Obras
Brás Cubas, um dos principais personagens de Machado de Assis, afirmou, no final de suas Memórias Póstumas:
“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.”
Da mesma forma, o autor também não teve filhos. Entretanto, Machado deixou, como legado, uma obra de valor incalculável. Algumas de suas principais publicações foram:
Ressurreição (1872)
Histórias da meia-noite (1873)
A Mão e a Luva (1874)
Iaiá Garcia (1878)
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881)
Papéis Avulsos (1882)
O Alienista (1882)
Quincas Borba (1891)
Dom Casmurro (1899)
Esaú e Jacó (1904);
Memorial de Aires (1908)
ALUNA: MARIA FRANCO
Ok!
ExcluirRubem Fonseca (1925-2020) foi um escritor brasileiro, considerado um dos maiores ficcionistas em atividade no Brasil. Ganhou vários prêmios, entre eles a Coruja de Ouro, o Kikito do Festival de Gramado, o Prêmio Jabuti e o Prêmio Camões.
ResponderExcluirRubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, no dia 11 de maio de 1925. Estudou Direito na Universidade do Brasil, hoje Universidade do Rio de Janeiro. Entrou para a polícia como comissário do Distrito Policial de São Cristóvão. Trabalhou pouco tempo nas ruas. Era um policial de gabinete, cuidava dos serviços de relações públicas da corporação.
Em 1953, foi escolhido para se aperfeiçoar nos Estados Unidos. Durante esse período fez mestrado em Administração na New York University. Regressou ao Brasil em 1954. Argumentista e roteirista de filmes, exerceu essas atividades paralelamente ao trabalho na Light do Rio de Janeiro. Em 1958 foi exonerado da polícia e se dedicou integralmente à literatura.
Estreou na literatura com o livro de contos "Os Prisioneiros", em 1963. É considerado um dos maiores ficcionistas em atividades no Brasil. Retrata em seus livros o mundo violento das cidades. Seu livro de contos "Feliz Ano Novo", publicado em 1975, foi recolhido pela censura no ano seguinte. Só foi liberado em 1989, depois de longa batalha judicial.
Recebeu o prêmio Coruja de Ouro, pelo roteiro de "Relatório de um Homem Casado". Recebeu o prêmio Kikito, do festival de Gramado, pelo roteiro de "Stelinha". Recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo roteiro de "A Grande Arte". Recebeu o Prêmio Jabiti e o Prêmio Camões.
Obras de Rubem Fonseca
Os Prisioneiros, contos, 1963
A Coleira do Cão, contos, 1965
Lúcia McCartner, contos, 1667
O Caso Morel, romance, 1973
O Homem de Fevereiro ou Março, antologia, 1973
Feliz Ano Novo, contos, 1975
A Grande Arte, romance, 1983
Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, romance, 1988
Agosto, romance, 1990
Romance Negro e Outras Histórias, contos, 1992
O Selvagem da Ópera, romance, 1994
O Buraco na Parede, contos, 1995
História de Amor, contos, 1997
A Confraria dos Espadas, contos, 1998
O Doente Moliére, romance, 2000
Pequenas Criaturas, contos, 2002
Ela e Outras Mulheres, contos, 2006
Axilas e Outras Histórias Indecorosas, contos, 2011
Morte
O escritor Rubem Fonseca faleceu no Rio de Janeiro vítima de um infarto no dia 15 de abril de 2020.
Ok!
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